Tanto a Transocean como a Chevron estiveram envolvidas em um dos maiores desastres ambientais marinhos do mundo, no Golfo do México e, além de serem acusadas de incompetentes, esconderam e dissimularam informações importantes sobre o acidente para as autoridades, desobedecer normas de licitação e utilizar técnica não permitida para “recolher” o óleo vazado, lançando-o ao fundo do mar.
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) determinou nesta quarta-feira (23) a suspensão das atividades de perfuração da Chevron no Campo de Frade, “até que sejam identificadas as causas e os responsáveis pelo vazamento de petróleo e restabelecidas as condições de segurança na área”
Segundo nota da ANP, a deliberação suspende toda atividade de perfuração da Chevron do Brasil no território nacional.
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A agência também rejeitou pedido da concessionária para perfurar novo poço no Campo de Frade com o objetivo de atingir o pré-sal. A ANP entende que “a perfuração de reservatórios no pré-sal implicaria riscos de natureza idêntica aos ocorridos no poço que originou o vazamento, maiores e agravados pela maior profundidade”.
Ainda segundo a ANP, a decisão “se baseou nas análises e observações técnicas da agência, que evidenciam negligência, por parte da concessionária na apuração de dado fundamental para a perfuração de poços e na elaboração e execução de cronograma de abandono, além de falta de maior atenção às melhores práticas da indústria”. (Agência Brasil).
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