Caramujo africano
Ações aparentemente inocentes ou não refletidas de alguns acabam por trazer sérias consequências coletivas. É o caso da introdução de espécies de outros ecossistemas em ecossistemas locais, ou trocando em miúdos, a introdução de espécies de animais e plantas estrangeiros no país, geralmente com intensões comerciais, que acabam por provocar um grande desequilíbrio ambiental.
No caso de animais, a nova espécie fica fora da cadeia alimentar original, e se prolifera, comprometendo a sobrevivência de especies locais, que passam a lutar pelos mesmos meios de alimentação e sobrevivência.
A consequência é a sua proliferação e alto desequilíbrio ambiental e, não raro, com prejuízos à própria economia, como é o caso emblemático dos coelhos na Nova Zelândia, que foram introduzidos nos país como alimento e para a caça esportiva, e que se transformou em uma verdadeira “praga nacional”.
Hoje, quase 200 anos depois, a sua caça é estimulada e gasta-se muito dinheiro para tentar controlar a sua população com o uso de armas de fogo e venenos. Inclusive, foi criado um evento nacional, “A Grande Caçado do Coelho da Páscoa”, que só na edição deste ano, a 20ª, matou 22.904 animais em um único dia do evento, sob protestos de ambientalistas locais.
No Brasil, para citar o caso mais recente, temos o do Caramujo Africano que, segundo consta foi introduzido no país como uma eventual alternativa econômica ao “escargot”, logo se revelando inviável, e que se prolifera pelo país como uma verdadeira praga, tambem pelo fato de serrem hermafroditas e realizarem a autofecundação.
De difícil combate ou destruição, está levando ao desaparecimento de espécies nativas, além de serem hospedeiros de doenças sérias.
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