terça-feira

Panelas de alumínio, repensando o uso e preservando a saúde

O uso de utensílios domésticos de alumínio – panelas, assadeiras, formas etc. – é um hábito tão arraigado que, apesar do que têm sido divulgado sobre os seus malefícios para a saúde, as pessoas continuam utilizando tranquilamente.
Panela de ferro
Além do hábito ou aspecto cultural, temos que considerar, também, o seu relativo baixo custo e certa funcionalidade no trato ou uso. Pesquisas e experimentos vêm alertando sobre a relação entre o hidróxido de fosfato de alumínio liberado nos alimentos e na água durante o cozimento e aquecimento e o surgimentos de algumas doenças.

O seu efeito cumulativo no organismo, por exemplo, traria uma maior predisposição ao Mal de Alzaimer e Mal de Parkson, doenças neurológicas de causa não de todo determinada e de cura não precisa.

Em função disso, recomenda-se parar com o uso desses utensílios, substituindo-os por esmalte (ou ágata), ferro, pedra, barro, pirex, vidro ou mesmo o aço inoxidável, alguns deles com restrições no uso e manuseio, a conferir. A alternativa, ou melhor o paliativo, para quem não quer ou não pode mudar, agora, é evitar aqueles utensílios de alumínio mais finos e frágeis, que teriam mais propensão a se desgastem e liberarem a substancia tóxica, optando por aqueles mais grossos, encorpados ou “duros”.

O teflon, apesar de ser muito usado é, tambem, pouco recomendável em função do desprendimento gradual do seu revestimento, que tem comprovada toxicidade, inclusive, rola na justiça, nos EUA, inúmeros processos contra a empresa Du Pont (EUA), por ocultar riscos para a saúde no uso do produto.

Tem ainda o aspecto ambiental, pois, a “fabricação” do alumínio, que é feita a partir do processamento da bauxita, é a siderurgia que mais consome anergia elétrica que, em tempos de crise de energia é mais do que oportuno reduzir-lhe o consumo.

É uma sugestão a considerar, haja vista, as transformações pelas quais vem passando os nossos alimentos, com defensivos agrícolas, agrotóxicos e aditivos químicos diversos nos alimentos processados – são mais de 100 milhões de substâncias, no total – que, qualquer coisa que fizermos, pode minimizar um pouco a situação e nos proporcionar um alimento mais saudável.
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3 comentários:

  1. Olá, tudo bem? Parabéns pelo blog! Nós identificamos sua ótima iniciativa on-line e pensamos em compartilhar com você nossa nova série de animação que fala sobre assuntos que são de nosso interesse, dos seus leitores e deveriam ser de toda a sociedade: consumo consciente e sustentabilidade. A série de 10 episódios é “Consciente Coletivo” e estreou dia 8 de setembro no Canal Futura. Os 5 primeiros programas estão disponíveis no nosso site (www.futura.org.br/conscientecoletivo). Também preparamos alguns conteúdos extras como papéis de parede pro computador, avatares, assinaturas de email e twibbon para quem quiser mergulhar na campanha. Confira lá e fique à vontade para divulgar. A ideia é formar um grande “consciente coletivo” pelo meio ambiente na internet!
    Grande abraço!
    Leonardo Machado, Coordenador de Novas Mídias do Canal Futura

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  2. Muito elucidativo este Post
    Existem costumes tão arraigados que se torna dificil mudar.
    Mas de qualquer forma fica o alerta

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  3. Olá Alcione!

    Dizem que o ultimo reduto de resistência à mudança das pessoas é a sua alimentação e, pelo visto outros jeitos, tambem. A panela de alumínio é um hábito “confortável” e barato. É preciso mais do que argumentos “científicos” para convencer as pessoas a mudarem, não é verdade?

    Um abraço

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