quarta-feira

Desmatamento, criação de gado e efeito estufa, qual a relação?

Todo o universo de ONGs ambientais “comprou” a falsa idéia – criada por ONGs européias e norte-americanas – segundo a qual o desmatemento de florestas tropicais, principalmente no que se refere a expansão da criaçãode gado seria um dos principais responsáveis pelas emissões de gases de efeito estufa.

Se a redução da cobertura vegetal em si é um fator que compromete o equilíbrio climático e/ou térmico do planeta, a alegação que imputa ao desmatemento das florestas tropicais para a criação de gado o imenso peso que teria nas emissões de gases de efeito estufa – metano emitido pelos animais – e no desvio de algo em torno de 1/3 da produção de grãos para alimentação animal é, no mínimo, uma questão mal colocada.

Sabe-se, por exemplo, que os EUA ainda é o maior produtor de grãos – milho e soja entre outros – e que é o país com o maior consumo per cápta de carne e, que os seus rebanhos são confinados (4º) e alimentados com a maior parte da soja e milho produzidos. Isso além da pecuária da União Européia (5º) – que tem 9 dentre os 10 maiores consumidores de carne do mundo, o 10° e 1º é exatamente os EUA – que é, tambem, de gado confinado , e alimentado com grãos, além dos rebanhos chinês (3º) e do indiano (1º), logo não procede a afirmação sobre a relação desmatamento de florestas tropicais e produção de emissão de gases de efeito estufa com a criação de gado no Brasil (2º).

Existiria até um detalhe adicional que, segundo a propria Organização Mundial de Saúde, da ONU, os campos – capim – seriam uma cobertura vegetal – área verde – que contribuiria para o equilibrio do meio ambiente, embora em dimensão diferenciada daquela da floresta.

E um velho discurso de ONGs européias e dos EUA, de atribuir tanto a culpa como a responsabilidade pela solução para os desmandos históricos dos países desenvolvidos nas emissões de CO² e destruição dos recursos naturais, que fizeram sem limites e critérios em seu processo de desenvolvimento e, o pior é que os movimentos ambientalistas locais repetem o discurso, em um fenômeno conhecido na psicologia como “introjeção”, ou algo como fazer seu um discurso externo ou do oponente e reproduzi-lo.

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