sexta-feira

Energia eólica. Parque na praia de Parajuru, no Ceará


“Com a inauguração, em agosto do ano passado, do parque eólico Praias de Parajuru, em Beberibe, o Ceará passou a ser o estado brasileiro com maior capacidade instalada em geração de energia elétrica por meio dos ventos, , com mais de 150 megawatts (MW). Instalada em uma área de 325 hectares, localizada a pouco mais de cem quilômetros de Fortaleza, a nova usina passou a funcionar com 19 aerogeradores, capazes de gerar 28,8 MW. O empreendimento é resultado de uma parceria entre a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e a empresa Impsa, fabricante de aerogeradores.

Além dessa, a parceria prevê a construção de dois outros parques eólicos – Praia do Morgado, com uma capacidade também de 28,8 MW, e Volta do Rio, com 28 aerogeradores produzindo, em conjunto, 42 MW de eletricidade. Os dois parques serão instalados no município de Acaraú, a 240 quilômetros de Fortaleza.”
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Transcrição: Conversa Afiada

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2 comentários:

  1. Eólica MW / m² = ???
    Hidrelétrica MW /m² = ???

    O que quero com isso é, enquanto para o mesmo m² usado, no eólico, não há retorno para a natureza. Enquanto na hidrelétrica, disponibiliza: água para 'N' culturas ribeirinhas, evaporação e, reserva hídrica.
    O que se cultiva nas áreas dos parques eólicos? Desconheço! Sei que são áreas restritas.

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    Respostas
    1. Olá!


      É verdade.

      A pressão das ONGs e da mídia que costuma refletir suas posições não esclarecem sobre estes benefícios aos quais se refere, como possibilitar programas de irrigação, abastecimento de água, atividades de lazer e recreação, auxílio na navegação, além do importante controle das cheias e/ou inundações.

      Embora os estudos sobre os impactos ambientais ainda são avaliados, sabe-se que nas áreas onde são instalados os parque eólicos há um relativo impacto ambiental – flora e fauna – , além de um significativo aumento da temperatura. Segundo projeções, ao atingir uma meta de instalação para suprir 10% da energia consumida no mundo até 2100, levaria a um aumento de 1ºC, o que parece pouco, mas, as perspectivas de elevação com o aquecimento global são de 2%.

      Isso para um uso complementar das fontes convencionais que, no Brasil tem uma base hidráulica, algo em torno de 98%, logo, não há como prescindir do potencial hídrico que temos para atender as demandas do desenvolvimento do país, que exige um aporte significativo de energia a cada ano.

      Alem disso os parques eólicos não são livres de problemas de todo tipo – como todo tipo de tecnologia energética ou não – que podem, inclusive inviabilizá-los ou comprometer o fornecimento de energia.

      Os países europeus, por exemplo, só investem mais na eólica, por absoluta falta de opção, o que não é o caso do Brasil. Inclusive, esta opção – deles – não é por uma questão de consciência ambiental - “mais evoluída” - como querem nos fazer crer, e sim para se livrarem da dependência dos combustíveis fósseis que é, praticamente, todo importado.

      Belo Monte, por exemplo, está sendo construída com uma nova 'tecnologia', “a fio d’água”, com o objetivo de reduzir o impacto ambiental, embora, menos eficiente na produção de energia que a convencional, é o caso tambem de outras na região como Santo Antônio e Jirau, que utilizam o mesmo modelo.

      A vocação das eólicas é terem uma função complementar, aqui ou em qualquer lugar.

      Um abraço

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