Um estudo feito pelo Food Standards Agency, do Reino Unido, comparando a composição de nutrientes entre produtos agrícolas convencionais e os produtos orgânicos, concluiu que não existem diferenças significativas entre os dois “gêneros”. Entretanto, no mesmo estudo, paradoxalmente afirma que os orgânicos possuem 53% mais de betacaroteno, 38,4% mais de flavonóides, mais vitamina C e 12,7% mais de proteínas.
Contradições à parte, outros estudos, em outros centros de pesquisa, identificam perdas de ferro, potássio, calcio e vitaminas, ligadas não só ao simples cultivo, mas, a todo processo que envolve a colheita – prematura – processamento e transporte dos produtos convencionais em agricultura intensiva.
Se o primeiro estudo pretendia esclarecer duvidas e ou questionamentos sobre a hipotética superioridade em nutrientes dos produtos orgânicos, não entrando no mérito dos “componentes adicionais” que carregam os produtos convencionais, não convenceu. Pois, estes “componentes adicionais” descartados são mais do que suficientes para determinar a superioridade ou conveniência de se consumir os orgânicos.
A ausência de agrotóxicos e microtoxinas, a melhor aparência, cheiro e sabor, são itens essenciais a uma boa e saudável refeição. Isso, além dos benefícios adicionais ao meio ambiente que, de alguma maneira, também, estão ligados à saúde, ao bem estar e a qualidade de vida como o resgate do solo contaminado por agrotóxicos, a preservação de rios, córregos, mananciais e lençóis freáticos..., como você pode ler no artigo: “Alimentos orgânicos, a diferença nos preços você tira no médico e na farmácia”.
A alimentação e a preservação da saúde não se resume ao consumo de um punhado de nutrientes. Afinal todos estamos inseridos em um microsistema muito mais rico e mais complexo, que resulta no que denominamos qualidade de vida.
Fonte: EL PAIS.
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