quarta-feira

Pré-sal. A mídia, o PSDB, DEM, PPS e agora o PV, querem rifar essa riqueza nacional

O pré-sal é um fato novo não só para o futuro da economia do Brasil e do povo brasileiro, como também, para o cenário energético global, o que explica o grande assedio e pressões para o país rifar esta grade riqueza, em tempos tão bicudos de crise energética e perspectivas de esgotamento das reservas existentes de petróleo que estão com os dias contados.

O que surpreende é a atitude da mídia (grande) e do PSDB, DEM, PPS e, agora, o PV, em sua campanha antinacional contra o direito do Brasil de deter a posse do que é seu, e fazer o trabalho de “testa de ferro” de países estrangeiros e empresas petroleiras multinacionais.

O governo Lula, que por um capricho da história, tem nas mãos o governo do país neste momento crucial, vem lutando para mudar o marco regulatório criado pelo governo FHC que privatizou, de fato, a Petrobras e garantir o pré-sal para o país.

Leia: "Depois da privatização da Petrobras, o pré-sal pode ir no mesmo caminho"

A idéia seria, a partir do fato consumado da desnacionalização da Petrobras, feita pelo FHC e aliados – o Estado tem apenas 41% - e criar uma nova empresa para gerir as novas reservas.

A CPI da Petrobras se encaixa nesse cenário, com duplo objetivo: 1º desmoralizar a empresa para facilitar a manutenção do atual marco regulatório e facilitar a venda do que restou da empresa quando, hipoteticamente, o PSDB ganharia as próximas eleições presidenciais e, 2º é comprometer a candidatura da Dilma Ruosself, ministra da casa civil, que é responsável pela política energética e Petrobras.

Portanto, cuidado com as suas intenções de voto em 2010. O Serra, Aécio ou quem quer que seja o candidato do PSDB, não está – nem nunca esteve (FHC) – comprometido com os seus interesses como cidadão brasileiro e nem com os interesses do país.

E aí, o que acha disso tudo? Faça um comentário e dê a sua opinião!

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2 comentários:

  1. Concordo com a ministra Dilma Rousseff:
    Os americanos não são burros
    Wladmir Coelho
    Mestre em Direito e Historiador.

    A ministra Dilma Rousseff , tentando amenizar as suspeitas de interferência dos Estados Unidos na questão do pré-sal, declarou em Washington: “os americanos seriam burros em não ter interesse no petróleo brasileiro”. Até aqui nenhuma novidade, pois os nossos “irmãos do norte” desde o início do século XX revelam sua “inteligência” e conseqüente interesse em nosso ouro ne-gro através de variados métodos dos quais selecionei os seguintes: O controle de imensas áreas com potencial produtivo, através da Standard Oil, impedindo a exploração petrolífera; apresentação de relatórios pseudo-científicos “provando” a inexistência de petróleo em território nacional; persegui-ção aos empresários pioneiros fato simbolizado nas tentativas de Monteiro Lobato em criar empre-sas petrolíferas privadas brasileiras, campanha difamatória contra os defensores do monopólio do petróleo isso sem contar a criação do contrato de risco durante a ditadura e a flexibilização neolibe-ral dos anos 90 dentre outros sinais inequívocos de sabedoria.
    Acrescento ao pacote de astúcias de nossos irmãos o controle ideológico exercido através do monopólio da informação cujo símbolo maior foi o Repórter Esso hoje superado na forma, mas atu-al no conteúdo marcadamente entreguista.
    Neste aspecto, o ideológico, o governo brasileiro através do ministro Edison Lobão também apresenta-se plenamente identificado com os interesses dos oligopólios internacionais – muitos de-les sediados nos EUA e outros crescendo na China – e continua encenando a farsa para o enfraque-cimento da Petrobras através da criação de uma estatal que distribuiria os blocos do pré-sal aos inte-ligentes de sempre.
    A última encenação do governo acrescenta a trama privativista novos elementos para con-fundir a população que não aceitou muito bem um aprofundamento da política neoliberal de sacrifí-cio da Petrobras obrigando a ministra Dilma – através de um elaborado exercício de contorcionismo mediático – explicar a criação da “petrosal” como forma do país manter o controle de seu petróleo cuja exploração poderia até ser entregue exclusivamente a Petrobras.
    As suspeitas da população brasileira quanto às intenções entreguistas do governo continua-ram do mesmo tamanho e muitos questionam: Qual a necessidade de criar uma empresa para repas-sar a Petrobras suas atividades naturais?
    A resposta está no texto da lei 11909 (lei do gás) de 4 de março deste ano cujo teor revelou a face neoliberal do governo e serve para anunciar o que vem por ai em termos de petróleo apesar dos discursos pseudo-nacionalistas. Existisse no governo um real interesse em defender o petróleo bra-sileiro e utilizar o seu poder econômico para alcançar o nosso desenvolvimento a ministra Dilma e o Lobão estariam citando o inciso III do artigo 170 e o artigo 173 da Constituição para justificar a estatização da Petrobras, mas a ideologia liberal, no governo, parece ter preferência diante da ideo-logia da constituição.
    Apenas para apoiar as declarações da ministra Dilma encerro este texto lembrando que os Estados Unidos do nosso amigo Obama também revelam sua não burrice ampliando o seu interesse por todo o petróleo da América do Sul mantendo em funcionamento a IV frota, instalando cinco novas bases militares na Colômbia, derrubando presidentes que criam obstáculos as bases militares antigas e ilegais.

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  2. Olá Vladmir!

    Muito boa a sua análise. Depurar ou filtrar as informações disponíveis não é tarefa muito fácil. A informação e “contra informação” que rolam em todas as mídias, exigem um execício continuo de análise e reflexão. Esse e outros blogs que mantenho, objetivam estimular essa reflexão, necessária, para não cairmos no papel fácil de “bobo alegre”.

    Um abraço

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