Em muitas cidades mundo afora, cresce os movimentos contra o excesso de automóveis, até mesmo aqueles que defendem a sua total retirada das ruas, como ocorre em Paris, por exemplo, e a sua substituição por bicicletas e o transporte coletivo limpo.
No Brasil, medidas dessa ordem ainda são impraticáveis, em função das condições precárias do transporte coletivo que não representam uma alternativa viável, ou mesmo, a ausência de infra-estrutura para as bicicletas, e o que é mais grave, a falta de interesse ou vontade dos administradores municipais.
Estatísticas confirmam que 64% dos automóveis que circulam no Brasil, transportam uma única pessoa. Se considerarmos o volume da frota em São Paulo, por exemplo, de mais de 6 milhões de veículos, da para avaliar o tamanho do problema. Isso transformado em gasto de combustível, emissão de CO² e engarrafamentos, potencializam mais ainda a estatística que, por si só, já seria suficientemente irracional.
Nesse cenário, campanhas poderiam ser criadas pelas entidades públicas, estimulando a carona entre amigos, vizinhos e colegas de trabalho, escolas e faculdades, estabelecendo um rodízio de veículos. Isso levaria a ganhos substanciais na economia com combustíveis com ganhos adicionais de tempo para dormir, descansar, em conseqüência da maior fluidez do trânsito e, o beneficio inestimável ao meio ambiente e a qualidade de vida nas cidades.
Já existe uma comunidade ou rede social, a Coletivu, onde pode criar ou organizar grupos de carona. Clique no link e confira, é claro que com toda cautela e segurança, já que vai dividir o espaço do seu carro com eventuais, ou virtuais, desonhecidos ou fazer o mesmo com carros de terceiros. Precauções que já tomamos no convívio normal nas “redes sociais” reais, não é verdade?
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