terça-feira

Automóvel, excessos e perda de qualidade de vida

Na esteira da divulgação do primeiro Relatório do Instituto de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas (IPCC), em 02/02/2007, em Paris, muitas discussões sobre e meio ambiente e qualidade de vida vêem ocorrendo.

As condições ambientais nas grandes cidades, bastante degradadas, vêm sendo alvo de estudos em função do excesso de carros que cresce acentuadamente que pode levar a tomada de decisões mais radicais como a limitação do trafego, que já vem ocorrendo em muitos países.

O domínio do automóvel, sobre os meios de transporte coletivos, por exemplo, tem levado á capitulação das administrações públicas municipais, que direcionam suas políticas de uso do solo ou planejamento urbano, para garantir a sua hegemonia em detrimento do pedestre ou do transporte coletivo de qualidade.

A falta de atenção ao transporte publico de massa torna-o deficiente e obsoleto, o que parece feito sob medida para desestimular o seu uso, só o fazendo quem não tem outra opção. As ruas e avenidas se alargam e os passeios encolhem e se transformam em estacionamentos comerciais, o que leva as pessoas a disputarem o asfalto com os carros para se locomoverem.

Pesquisas feitas com usuários de automóveis concluíram que, mais de 90% deles declararam que deixariam o carro em casa se tivessem um transporte coletivo eficiente e de qualidade. É um sinal inequívoco de que algo precisa ser feito, pois, quem usa o automóvel para ir ao trabalho, por exemplo, já percebeu e só a insensatez das administrações publicas municipais levara, em futuro breve, a tomada de medidas mais radicais.

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2 comentários:

  1. Caríssimo, tudo bem?

    Este é o retrete, digo, retrato do Brasil e do mundo.
    A Internacional Capitalista é aética e para sua manutenção e sobrevivência tem como objetivo, desde sua origem, produzir, vender, descartar, produzir, vender, descartar.
    No capitalismo tudo vira mercadoria e privilegia o capital em detrimento do ser humano e das outras espécies: a mão-de-obra, as drogas lícitas e ilícitas, o mercado da cura e da doença enfim, tudo!
    A foto e o seu texto ilustra muito bem este ciclo e padrão insano e ilógico do ponto de vista da presevação da espécie, da saúde e do meio ambiente.
    Sobreviveremos se transformar-mos nossas indignaçãoes em ações por uma outra via que não essa.
    Parabéns pela apresentação e conteúdo do blogue.
    Saudações fraternas,
    O CLARO

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  2. Olá!

    É como você falou, e precisamente. O cenário posto é este no qual estamos emersos.

    O maior trunfo desse sistema e vender-nos a sensação de liberdade, de escolha, enquanto seguimos, com baixo nível de consciência, a mercê da publicidade e dos meios de comunicação e fazendo exatamente aquilo que “os pensadores do sistema” querem que façamos.

    A saída é a partir de uma individualidade consciente, construir um coletivo mais justo, mais saudável e sustentável, sobretudo com espaço e oportunidade para todos.

    Bom que você gostou do Blog.

    Obrigado pela visita.

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