quinta-feira

Os biocombustíveis e a dor de cotovelo econômica

Canaviais no Brasil

Com o agravamento da crise, há muito tempo anunciada, mas cada vez mais próxima, de escassez de petróleo pelo esgotamento das reservas, os biocombustiveis surgiram como uma possível luz no final do túnel.

Além de substituir os combustíveis derivados do petróleo, ainda trás um grande trunfo que é o de não comprometer o já exaurido meio-ambiente planetário, com as emissões de CO2.

Da euforia inicial, o Brasil, com um projeto antigo de biocombustiveis - o Proálcool dos anos 70 – surge como a vedete, aos olhos de um mundo preocupado com a crise de combustível e perplexo com as noticias sobre o Aquecimento Global.

Praticamente todo mundo saiu atrás de sua própria produção e sonhado com a autonomia e auto-suficiência energética.

O choque de realidade não tardou a vir, com a constatação de que tanto o biocombustível feito com o milho (EUA), como o de colza (União Européia), não tinha uma boa relação custo beneficio, com baixa produtividade, desvio de matéria prima da alimentação de pessoas e animais, que a melhor, senão única, opção viável, tanto economicamente como de menor custo/impacto ambiental é o da cana, do Brasil.

Aconteceu o que era de se esperar. Por motivações econômicas – ou de dor de cotovelo econômica – começa-se atacar e denegrir a crescente indústria de biocombustíveis brasileira.

É uma tentativa de ganhar tempo para se conseguir – principalmente EUA e União Européia – uma economia de escala, próprias, na produção e impedir a hegemonia do Brasil, como maior produtor /exportador do produto.


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