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A Petrobras anunciou em finais de janeiro último, a descoberta de um poço de gás, já batizado de Júpiter, próximo ao poço de petróleo Tupi, com reservas estimadas, ainda não de todo avaliada, de 75 bilhões de metros cúbicos, o que o caracteriza como gigantesco, e a uma profundidade de aproximadamente 5 mil metros.
Assim como o poço de Tupi, e agora o poço de Júpiter, de gás, são notícias que têm deixado perplexos os analistas internacionais, sobretudo diante das catastróficas previsões de esgotamento das reservas tradicionais pelo mundo a fora.
É bom para o Brasil, em termos econômicos e energéticos, pois já que é auto-suficiente na produção para suas próprias necessidades – do petróleo – com estas novas descobertas, vai tornar-se um grande exportador..
Apesar das preocupações ambientais, o petróleo e seus derivados, ainda vai dar as cartas por algum tempo, porque uma conversão da matriz energética no mundo, não se faz a toque de caixa, principalmente quando ainda não se tem alternativas viáveis em escala global.
Para os transportes, por exemplo, a mais viável em termos ambientais é o álcool ou etanol, e o Brasil continua sendo a unica opção viável de produção, pelo menos por horas, pelo seu baixo custo, comparativamente com o norte-americano com o milho, mais, mesmo assim, impossível fazê-lo em escala suficiente para atender toda a demanda mundial.
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