Os EUA têm como um dos seus aspectos marcantes, a cultura do automóvel por excelência, o que o diferencia dos demais países.
Ao contrário do que ocorre, por exemplo, na União Européia (UE), no Brasil ou na maioria dos países, lá predominam os carros grandes e também grandes consumidores de combustíveis.
Estimulados e alimentados por preços de combustíveis, historicamente, muito baixos, comparativamente com outros países, devem, na atual conjuntura de crise de escassez e altos preços do petróleo, estar sendo repensado, não só o padrão dos veículos, como o de consumo, haja vista os problemas surgidos com as novas exigências internacionais, de estabelecimento de cotas e ou limites para a emissão de CO2.
O país resiste ao máximo, em concordar com o estabelecimento de metas fixas de emissões de gases de efeito estufa, o que inclusive inviabilizou, praticamente, o Protocolo de Kyoto.
Apesar de toda resistência em assumir quaisquer compromissos, sobretudo aqueles sobre cotas ou limites nas emissões, em Bali, na última conferência sobre Mudanças Climáticas, que parecia fadada ao fracasso, exatamente pela sua reiterada recusa, inesperadamente, a delegação do país, acuada por todos os cerca de 180 países presentes ao encontro, cedeu e finalmente assinou o documento final, o Mapa do Caminho, que, entretanto, não estabelece as tais metas, mas já é considerado um avanço.
Há quem diga – especula-se na mídia internacional - que a delegação fez isso, à revelia de Washington, para sair da “saia justa”. É aguardar pra ver.
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