segunda-feira

Poço de Tupi, no pré-sal, afasta a ameaça de apagão

A matriz energética brasileira que é, provavelmente, a mais limpa e renovável do mundo, com 75.9% de energia hidrelétrica, vem se reduzindo e perdendo espaço para outras fontes “sujas”, como as termelétricas movidas a derivados de petróleo e carvão mineral, e não renováveis, já com 11,1%. Isso esta ocorrendo em função das dificuldades no licenciamento ambiental de novas usinas, como as duas no Rio Madeira na Amazônia, cujos projetos são de máxima urgência.

Apesar de limpas, no sentido de renovável e não poluidoras, as usinas hidrelétricas, em sua construção provocam um impacto ambiental considerável, ao inundarem grandes áreas de terra e promoverem alterações no curso dos rios com reflexos na flora e fauna.

A saída, também contestada por ambientalistas, seria a nuclear, que é uma usina termelétrica, com combustível mais “limpo” no sentido ambiental, mas com riscos e problemas – como o lixo radioativoainda não solucionado. Apesar de parecer uma opção perigosa, vem aumentando no mundo e só na França representa quase 90% de sua matriz energética.

Não existe solução fácil, e o risco de um apagão energético só foi afastado, agora, com a nova descoberta da Petrobras, na Bacia de Santos, do Tupi, gigantesco poço de petróleo e gás. O quadro muda radicalmente, e as perspectivas não poderiam ser melhores, embora o petróleo não seja o combustível ou a fonte ideal de energia, tem, ainda, o gás e a certeza de garantia de suprimento energético, com a construção de usinas termoeléticas.

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