quarta-feira

Bali, conferência sobre mudanças climáticas

Em Bali, na Indonésia, está acontecendo a Conferência sobre Mudanças Climáticas, para substituir ou dar continuidade ao Protocolo de Kyoto, feito em 1991, que tem grandes desafios a superar. Primeiro porque o próprio Protocolo de Kyoto teve seu efeito bastante reduzido, oua para ser mais preciso anulado, durante estes anos todos, sobretudo, pela negação dos EUA, maior poluidor e emissor de gases de efeito estufa individualmente, ter-se recusado – e ainda se recusa – a ratificá-lo.

Segundo por que, no geral, os demais países alvos – maiores emissores de CO2 – praticamente o G8, aderiram formalmente ao protocolo, mas, na realidade, empurraram com a barriga as suas metas de cortes de emissões propostas ou previstas.

Agora, o terceiro e grande desafio, é conter a expansão do uso do carvão mineral, que é disparado, o maior produtor de emissões de CO2, já que a crise nos preços do petróleo e as baixas reservas, aliados as ainda incipientes e caras fontes alternativas de energia, como o etanol e o biodiesel, forçarem a sua utilização cada vez maior.

Ele – o carvão mineral – é abundante e barato, principalmente nos países em franco e acelerado desenvolvimento como a China e Índia, embora tanto a União Européia como os EUA continuem usando largamente como todos os demais, provavelmente para aliviar a conta do petróleo. Isto tudo, além do difícil desafio dos países desenvolvidos, de tentarem dividir com os países em desenvolvimento, a fatura, própria, de corte e/ou redução compulsória de emissões.

Só os mais otimistas acreditam que algo de concreto possa sair dessa conferência que, no máximo, funciona como um jogo de cena dos principais atores enquanto, tentam socializar os prejuízos provocados ao meio ambiente em seu processo de desenvolvimento e enriquecimento de suas populações.

Se gostou deste post, subscreva o nosso RSS Feed ou siga no Twitter, para acompanhar as nossas atualizações.


Share/Save/Bookmark

Nenhum comentário:

Postar um comentário