Um Brasil,
relativamente, silencioso vem se construindo à revelia da tal oposição política
e de uma mídia que oculta tudo de bom que rola país afora e hipertrofia, e frequentemente,
edita ou inventa as más notícias como se tentasse construir uma forma de “queimar”
e inviabilizar o governo federal em exercício, provavelmente querendo inverter
a ordem de prioridades que vem sendo adotada nos últimos anos, de privilegio a setores
até então alijados da vida do país.
A incorporação
de grande parcela da população à vida econômica do país com mais de 63 milhões de
brasileiros retirados da miséria, vem promovendo mudanças significativas que se
espalham por todos os rincões do Brasil.
Este caso
abaixo é um bom exemplo destas mudanças que chegam silenciosamente e que vêm
mudando a cara do país.
"Energia solar em telhados gera renda e melhorias no sertão baiano
Com 9.144 placas fotovoltaicas instaladas nos
telhados dos blocos com quatro ou seis apartamentos, os conjuntos
vizinhos do Minha Casa Minha Vida, lar de mil famílias de baixa
renda, têm potencial para produzir 2,1 Megawatts (MW),
capazes de abastecer 3,6 mil domicílios por ano. Transformados
na maior microusina de energia solar do País, os residenciais Praia do
Rodeadouro e Morada do Salitre, em Juazeiro, no sertão baiano,
ultrapassaram a marca de R$ 2 milhões em receita obtida com a venda
da energia elétrica à distribuidora local.
Os 5,465 Gigawatts-hora (GWh)
comercializados renderam R$ 2,27 milhões líquidos entre
fevereiro de 2014 e novembro de 2015 — os dados podem ser acompanhados pelo site, com defasagem de um dia. Desse
bolo, uma fatia de 60% vai para o bolso das famílias, 30% são aplicados num
fundo para o condomínio e a associação de moradores e os 10% restantes
pagam as despesas de manutenção dos residenciais.
Investimento
Em dinheiro, o fundo de investimento arrecadou R$
683 mil no período, o que lhe permitiu bancar melhoramentos como a reforma
e ampliação dos centros comunitários, antes ocupando quiosques abertos,
além da instalação de sala de informática, parada de ônibus coberta,
sinalização de trânsito e de serviços de atendimento médico,
odontológico e psicológico.
Os investimentos foram decididos pelos próprios
moradores via associação. E mais: não há taxa de condomínio, e cada
família recebeu R$ 1.366 até novembro de 2015, ou uma média de R$ 62
mensais, valor suficiente para cobrir as prestações mensais do
programa Minha Casa Minha Vida, que variam de R$ 25 a R$ 80.
Modelo Sustentável
O Fundo Socioambiental Caixa investiu R$ 6 milhões
em recursos não reembolsáveis no projeto, implantado pela Brasil Solair,
que entrou com contrapartida de R$ 880 mil. A empresa também
instalou seis torres de microgeração eólica, que produzem
a energia que abastece as áreas comuns dos condomínios.
“Os resultados desse projeto são surpreendentes e
nos motivam a buscar novos modelos de negócio para promover a sustentabilidade
dos condomínios do Minha Casa Minha Vida”, afirmou Mara Alvim Motta,
gerente executiva da Gerência Nacional de Sustentabilidade e Responsabilidade
Socioambiental da Caixa.
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