A avaliar
pelo histórico do principio poderíamos concluir que é uma utopia. Entretanto,
apesar dos aparentes insucessos, a sua busca incessante é o que nos reforça a
ideia de que nós estamos uma escala acima dos animais ditos irracionais entre
os quais impera a necessidade e luta incessante pela sobrevivência e onde se
sobressai o mais forte.
Embora as
manchetes diárias da mídia como um todo pareçam reforçar a visão pessimista ou
a fatuidade desta luta, na realidade, mostrando as mazelas de nossas relações
com o semelhante, isso é mais um estímulo para que continuemos na luta pela sua
implantação. Continuemos, sim, como pessoas, como individualidade, e não apenas
esperando pelas instâncias oficiais ou governamentais de qualquer tipo.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos #BAD13
se resume em seu primeiro parágrafo:
Todos os seres humanos nascem iguais em dignidade e direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
Os novos
meios de acesso á notícia, à informação e ao conhecimento proporcionado pela
rede mundial de computadores, a internet, com a velocidade na divulgação das
noticias e, sobretudo com a inédita possibilidade de interação entre
internautas de todo planeta, é um instrumento forte e poderoso que pode ficar a
serviço dessa luta.
Entretanto,
como disse acima, é em cada um de nós que reside à força da mudança, da
efetivação dessa luta sem quartel – a toda hora e em todos os lugares – pelos Direitos Humanos #BAD13.
A mais
simples ação pode se transformar em uma grande força, já que, – eu e você – fazemos
parte de um universo de 2,5 bilhões de internautas. Logo, temos um poder
considerável em nossas mãos.
Para isso
precisamos estar ligados para denunciar, apoiar e repassar, denúncias, campanhas
e movimentos que visem conscientizar mais e mais pessoas para que possamos
construir uma massa crítica que possa provocar reações das autoridades competentes
induzindo-as a agirem, tomando as medidas necessárias para coibir eventuais abusos
e injustiças.
Entretanto,
é um momento muito delicado – aquele em que nos inteiramos dos fatos ou acontecimentos
– antes de repassá-los ou endossá-los. A informação!
É preciso
buscar a informação exata. Buscar mais informações sobre a mensagem, imagem ou “panfleto”
que cai em nossos perfis nas redes sociais. Existem muitas fraudes e enganações
“viajando” na rede, que não se sabe de onde ou de quem veem ou a que interesses
servem, e podem ser exatamente o contrário daquilo que dizem ou afirmam e
contam com a sua ajuda para espalhar suas intenções escusas.
Logo, a
palavra correta, exata, é contextualizar, ou seja, antes de qualquer ação ou iniciativa
em repassar, compartilhar, curtir, twittar ou coisas do gênero. Use os mecanismos
de busca na rede e descubra de que se trata, efetivamente, e só depois
decida-se por apoiar ou não.
Outra instância
de luta são as suas relações pessoais, em seu cotidiano, nas ruas, no trabalho
ou em qualquer lugar onde esteja, quando pode fazer a diferença dando, ou
sendo, a prova viva de que este ideal, dos direitos humanos, é factível é real.
Ou seja,
temos um poder considerável em nossas mãos como pessoas ou cidadão que se
amplia como internautas, mas, como qualquer poder, ele pode servir apenas a um propósito
de cada vez, se o da justiça e do bem ou aquele da destruição, do mal e da
injustiça. O instrumento é o mesmo, a diferença é a consciência de cada um.
Follow @Metanoverde
Nenhum comentário:
Postar um comentário