Segundo
um estudo cartográfico recente, mais de 28 mil rios chineses secaram, desapareceram,
dos registros do país desde 1990.
O estudo publicado
em 26 de março de 2013, feito entre 2010 e 2012 chegou a esta conclusão, ou seja,
dos 50 mil rios registrados em 1990, sobraram apenas 22.909 rios. Estes dados
chegam a um cenário onde o governo chinês está engajado em uma nova iniciativa
para conter a degradação ambiental no país.
Entretanto,
a notícia não chaga a surpreender a muitos estudiosos, já que a super exploração
a que veem sendo submetidos os recursos fluviais do país, a exemplo do projeto
da gigante represa da usina Três Dragões que, segundo outros estudos divulgados
antes, pode, inclusive, estar associado ao aumento das atividades sísmicas na
região, tamanha a magnitude do lago.
Embora alarmantes,
estes dados trazem controvérsias quando se questionam os critérios adotados
antes para os estudos e levantamentos dos cursos d’água no país, em
contraposição àqueles atuais muito mais precisos e confiáveis.
As
reações no país como não poderiam deixar de ser, são de perplexidade, tanto no
governo como em outros seguimentos da sociedade, que vêem como um alerta sobre
a vulnerabilidade do país, que em busca pelo desenvolvimento econômica e pela
melhoria da qualidade de vida da população, com índices recordes e continuados de
crescimento – de 8% ao ano – e que já importa alimentos e energia, pode ter que
enfrentar mais este fantasma, importar água para o consumo da população.
O lado
otimista é que as preocupações e investimentos crescentes do governo com a
sustentabilidade no país nos últimos anos já chegam a mais do dobro do índice de
crescimento, com 18,8%, o que significa um sério enfrentamento das condições de
degradação da sustentabilidade no país.
Com
informações do Terra Eco
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