quarta-feira

As lâmpadas incandescentes já tem prazo para desaparecer no Brasil


Os dados indicam uma economia considerável na troca das lâmpadas incandescentes pelas fluorecentes. Entretanto é preciso considerar que esta economia não se justifica quando se coloca em risco a saúde dos usuários, haja vista que está comprovado que elas não são inócuas e que efetivamente fazem mal à saúde, Logo, é uma economia burra e arbitrária, porque não deixa opções para quem não quer aderir, ou melhor se preservar.
Apesar de a produção e importação de lâmpadas incandescentes com potência de 150W e 200W estarem proibidas desde ontem (30) no país, os estoques de atacadistas e varejistas ainda poderão ser comercializados até o final do ano, segundo informações do Ministério de Minas e Energia (MME).
A lei, que tem por base uma portaria de dezembro de 2010, é aplicada às lâmpadas que não atenderem a níveis mínimos de eficiência energética, e tem como objetivo reduzir a quantidade de lâmpadas incandescentes e elevar a participação de unidades mais eficientes, como as fluorescentes compactas e halógenas.
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De acordo com a portaria, a substituição das lâmpadas será feita de forma gradativa, e a previsão é que elas saiam do mercado de acordo com a potência. As mais potentes estarão proibidas de serem comercializadas a partir de 31 de dezembro de 2012; e as de menor potência, a partir de 30 de junho de 2017.
A data limite para fabricação e importação de lâmpadas de 75W e 100W será no dia 30 de junho de 2013. As de 60W, que são as mais comercializadas, terão fabricação e importação proibidas a partir do final de junho do ano que vem e sua comercialização se encerra em junho de 2014.
Dados divulgados pelo MME indicam que, ao ficar ligada quatro horas por dia, uma lâmpada incandescente de 60W pode gerar 7,2 quilowatts-hora (kWh) de consumo no final do mês. No caso de uma lâmpada fluorescente compacta, o consumo pode cair para 1,8 kWh.
As medidas previstas na portaria do MME têm o objetvo de alinhar o país às premissas e diretrizes do Plano Nacional de Eficiência Energética (PNEf). (Agência Brasil)
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2 comentários:

  1. Quer dizer que os mais esclarecidos tenderao a comprar as lampadas incandescentes no contrabando,considerando menor risco a saude,desde a pele ate a contaminacao por mercurio;o alto custo de embalagem para descarte,e se tiver algum respeito ao meio ambiente e ao lixeiro,ne...

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    Respostas
    1. Olá!

      A saída, mesmo, seria, como comentado no artigo, a busca de alternativas reais que não priorizem apenas a economia de energia, mas, leve em conta a qualidade de vida e saúde da população que, é claro, seria o objetivo final de tudo, não é verdade?

      Na União Europeia onde a lei, tambem, já está valendo e o prazo para parar a produção é mais curto, já existem organizações, tipo ONGs que lutam e reivindicam o direito da escolha, ou seja, de optarem pelas incandescentes.

      Na realidade, medidas assim só levam em consideração as empresas e/ou corporações e seus interesses, já que o objetivo alegado, a defesa do meio ambiente, é uma falácia pois vai aumentar e muito o uso de recursos naturais, minerais e outras substancias escasas, e afetar mais ainda o meio ambiente, ao passo que a energia em si mesma pode ser renovável.

      Logo, é mais uma maneira de faturar em nome da “economia verde”, que é o novo nome para se apropriar de uma coisa que seria, essencialmente, boa: a defesa da qualidade de vida e do meio ambiente.

      Um abraço

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