Como
a Amazônia, alvo histórico da cobiça internacional, o Pré-Sal e o
alvo da vez. Foi como disse o queridinho dos “ambientalistas”
locais, o Al Gore: “...ao
contrario do que acreditam os brasileiros , a Amazônia não é
propriedade deles, ela pertence a todos nós”
, ou como mais de uma vez se referiraram à Amazônia jornais
estadunidenses e ingleses. Como diz o artigo abaixo, é só uma
questão de tempo para manchetes assim começarem a surgir nos
jornalões porta-vozes de países e suas petroleiras multinacionais.
E, o que é pior, os “nossos” jornalões e revistas que sempre
trabalharam a serviço de interesses não nacionais, ao lado de
governos como FHC e seu partido, o PSDB.
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“O
Pré-Sal pertence à humanidade” é a tradução do título do
editorial do The
New York Times
que irá sair em um futuro não muito distante. A pregação diz que
o Pré-Sal é da humanidade porque está em área do globo terrestre
que não pertence a nenhum país. Logo após esta afirmação, o
jornal lança o conceito de que quem chegar primeiro passa a ter a
propriedade do petróleo e do gás produzidos. Estas são as teses
principais do editorial, representando a opinião de fortes grupos de
interesse do capitalismo internacional.
A
maioria das áreas do Pré-Sal está realmente em mar internacional.
Os Estados Unidos não ratificaram o tratado internacional que aceita
a faixa de 12 até 200 milhas da costa como pertencente ao domínio
econômico exclusivo do país, apesar de 150 nações, das 190
existentes, já o terem ratificado. Porém, este editorial esconderá
o fato de que é muito custoso explorar o Pré-Sal sem utilizar bases
logísticas no Brasil. Talvez porque esta seja uma batalha posterior.
Apesar
de o editorial ser uma ficção, é bem possível que a tese descrita
já esteja sendo germinada. O tema petróleo sofre manipulação da
mídia do capital, devido a sua importância estratégica e valor
econômico. Tenta-se convencer a pequena parcela da população
mundial que está atenta aos acontecimentos sobre a atratividade das
posições do capital, que, via de regra, não são benéficas à
sociedade.
Usa-se
de todos os métodos necessários para tal convencimento, desde o
fato de salientar aspectos irrelevantes na análise, para confundir,
até mentiras deslavadas. Tem-se liberdade total para criar versões
substitutas dos fatos reais. Comunicadores excelentes, capazes de
distorcer os fatos, criadores de verdades infundadas, além de
analistas hábeis, despojados de compromissos para com a sociedade,
estão sempre a serviço do capital petrolífero privado, ofuscando
aspectos e valores de maior interesse para o povo brasileiro.
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