Utilizando critérios
“anacrônicos” de saúde pública o Estado, através de suas
agências reguladoras destroem uma cultura secular no Brasil, para
favorecer aos grande laticínios, quando se sabe que países europeus
como a França tem legislação que protege seus queijos artesanais
seculares, itens de excelência e requinte da culinária francesa,
como os queijos Roquefort e Gorgonzola, e o mesmo ocorre com outros
países.
Essa é a opinião de produtores, acadêmicos e
associações sem fins lucrativos, que estiveram reunidos na última
semana em Fortaleza, no primeiro Simpósio de Queijos Artesanais
do Brasil.
Um objetivo comum os uniu ali, por três dias de
palestras, debates e discussões: preservar os processos seculares de
produção desses queijos, que carregam, em si, valores culturais e
históricos.
"É mais que um alimento, é uma expressão
profunda da nossa forma de vida", disse Kátia Karan, do
movimento Slow Food (a favor da pequena produção camponesa).
Não importa se o queijo é feito no Rio Grande do
Sul, nas serras de Minas Gerais ou no agreste pernambucano.
Todos são de "terroir", ou seja, estão
relacionados ao clima, à pastagem e ao tipo de bactérias de cada
região.
São feitos em pequena escala com leite cru (não
pasteurizado), em propriedades familiares, de receitas tradicionais
-o saber fazer passa de geração para geração.
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