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A reflexão é sobretudo sobre a dificuldade de acesso aos alimentos por quase 1 bilhão de pessoas no mundo, agravada nos últimos anos pela grave crise econômica que desde 2008 vem inflacionando mais ainda os preços.
Ao lado dos
quase 1 bilhão de famintos, o mundo convive hoje com uma verdadeira
epidemia que são os 1,5 bilhão de obesos que criam um contraponto
’macabro’ deste quadro de distribuição e acesso aos
alimentos.
Logo, mais
do que se criar políticas internacionais que promovam uma melhor
distribuição dos alimentos, é urgente a criação de políticas
públicas de saúde em cada pais, que resgatem a cultura alimentar
de cada povo que, com certeza, tem alimentos mais nutritivos e
saudáveis.
Uma medida
que já vem sendo adotada por alguns países é a proibição de
publicidade de alimentos direcionadas ás crianças e
adolescentes, que desvirtuam os hábitos alimentares tradicionais e
condicionam ao consumo do que se convencionou chamar de fastfood,
com alimentos altamente calóricos, e com adicionais de nenhum valor
nutricional e claramente prejudiciais à saúde como os
refrigerantes.
Leia
tambem:
- Fome no mundo não é por falta de alimentos
- Bolsa família “made in USA”, impede que 44 milhões passem fome no país
- Obesidade e fome
Os pais, que tambem
consomem, não conseguiriam, nem se quisessem, controlar os novos
vícios alimentares, já que a publicidade nos meios de comunicação
lhes atribuem qualidades subjetivas e dissociadas de sua real
natureza, comprovadamente perniciosa à saúde.
O modelo alimentar
seguido pelo mundo via globalização é o fastfood
norte-americano, que detonou a saúde de sua população que
detém hoje, os maiores índices de obesidade, associados a
doenças relacionadas como a diabete e toda sorte de doenças
cardiovasculares.
O carro
chefe desta disseminação da desnutrição, da obesidade e das
doenças são as suas empresas como o McDonald, que se
espalharam pelo mundo como erva daninha e vem destruindo, via
publicidade direcionada às crianças e adolescentes, os hábitos
alimentares tradicionais de cada lugar.
Este, a
obesidade, é um aspecto tão importante para a saúde no
planeta como o acesso à alimentação pelos famintos, pois, sabe-se,
que morrem hoje no mundo mais pessoas por obesidade do que por fome
ou falta de alimentos, conforme estudo divulgado pelo Crescente
Vermelho, versão da Cruz Vermelha para ao mundo
muçulmano.
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