terça-feira

Marina Silva, o seu cacife eleitoral é ambientalista, mesmo?


A Marina Silva, que deixou o PV alegando que este não aceitou incluir no programa do partido as suas propostas feitas em campanha nas últimas eleições, parte para uma carreira solo na construção de um novo partido, quando vai testar o hipotético cacife eleitoral que conseguiu nas ultimas eleições.

O tal voto ambientalista que, segundo a mídia oposicionista, teria dado à Marina Silva, a época no PV - os 19,6 milhões de votos nas últimas eleições - foi, na realidade, uma maneira de desviar a frustração pela derrota do Serra e pontuar a vitória da Dilma com um contingente eleitoral pretensamente qualificado, esclarecido e contrário ao favoritismo da Dilma/Lula.

O que garantiu este número expressivo, e inesperado, de votos foi, na realidade, o voto anti-aborto, mais do que o voto evangélico simplesmente.

Embora tenha ficado em cima do muro e não ter deixado clara a sua posição sobre o aborto, defendido pelo seu partido, o PV, só o fato de ser evangélica, já induziu o eleitor desavisado e depositar as suas esperanças nela.
Conforme analistas eleitorais à época, o tal voto ambiental, na mais generosa das hipóteses, ficou em aproximadamente 10% ou algo em torno de 2.0 milhões de votos.

Estes dados ficarão mais claros quando, talvez com um novo partido, já que está em rota de colisão com o PV, ela partir para uma próxima eleição sem o protagonismo de temas polêmicos como o aborto como cabo eleitoral.

Do Coluna do Leitor

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