Esta decisão
da Câmara dos Estados Unidos não chega a surpreender. Envolvido em
uma crise colossal e com previsões nada otimistas no médio longo
prazo, continuar investindo no desenvolvimento de novas tecnologias
de produção de energias alternativas, não parece ser um bom
negócio, em função do seu alto custo e pouco eficiência na
produção de grande volumes de energia, um desafio permanente,
principalmente para quem tem que “apertar o cinto”. Nada é páreo
para o velho, barato e abundante carvão mineral, e principal
emissor de CO², diga-se de passagem.
A Câmara dos Estados Unidos aprovou hoje, com 219 votos a favor e 196 contra, um projeto de lei que retira o apoio federal a fontes de energia renováveis e aumenta os recursos para pesquisas sobre tecnologias que usam combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás). Será difícil a lei ser aprovada pelo Senado, onde o Partido Democrata, do presidente Barack Obama, tem maioria. A Câmara é controlada pelo Partido Republicano.Do A Tarde
O projeto aprovado pela Câmara reduz os investimentos em pesquisa sobre energia solar e para programas de promoção de eficiência no uso da energia e corta as garantias de crédito para projetos de energia renovável. Ele aumenta os recursos para pesquisas sobre tecnologia para captura de emissões de carbono de usinas termelétricas a carvão e para a construção de um depósito de lixo nuclear na montanha Yucca, em Nevada, projeto que há anos é objeto de críticas por parte dos ambientalistas.
Anteontem, a Câmara já havia aprovado um projeto que limita a autoridade da Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês). De acordo com esse projeto, a EPA não poderá mais vetar a concessão de permissões para projetos de mineração de carvão, nem impor padrões de poluição da água aos governos estaduais. O presidente Obama já disse que deverá vetar esse projeto. As informações são da Dow Jones.
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