A Petrobrás que participa da produção de etanol através de participação em várias empresas privadas resolve investir pesado na produção própria e garantir não só a nacionalização de fato desta produção, exportação e distribuição, já bastante ocupada por empresas multinacionais estrangeiras, como garantir o abastecimento interno sem traumas, com a criação de estoques reguladores.

É com esta “sobreoferta” que o Governo conta para a formação do estoque regulador – de um mês de comercialização – que vai determinar às distribuidoras. E a Petrobras Distribuidora é a maior delas, um pouco à frente da Shell/Cosan, num mercado que está sendo marcado pela forte concentração: a participação das pequenas distribuidoras no mercado caiu, desde 2006 (quando começou a onda de aquisições no mercado – de mais de 60% para algo em torno de 35%.(...)
Já passou da hora de implementar esta – vamos assumir o nome, sem medo de sermos felizes – intervenção estatal no setor, que representa a possibilidade de dirigi-lo segundo as conveniências do país. Porque intervenção estatal no setor houve desde o início e ninguém reclama, porque sempre foi para subsidiar a produção de álcool.
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