Clique na imagem para ampliar |
Na busca por fontes de energia alternativas ou energia limpa, nem tudo é tão limpo como parece à primeira vista. As mudanças climáticas e todas as perspectivas de alterações do meio ambiente, levam à necessidade de novas tecnologias, embora as intenções e ou procedimentos sejam os mesmo de sempre, apenas mais uma oportunidade de faturar como outra qualquer.
Na produção do biodiesel, por exemplo, em que pese a propaganda de combustivel limpo, ecologica e ambientamente corretos, com a utilização de materias primas vegetais alternativas e renováveis, se escondem práticas como o uso maciço da soja, com suas implicações na expansão com desmatamento na Amazônia e, o que é menos divulgado ainda, com o uso do sebo de boi (14%) que, mais do que a soja (75%), tem um curriculo supeito com o uso recorrente de mão-de-obra escrava, apesar do combate do governo, além do desmatamento.
Apesar desse passivo social – trabalhista – e ambiental, o que se vê é a divulgação da imagem de combustivel limpo, que utiliza fontes de matéria prima vegetal como a mamona, o dendê, o girassol, canola, pinhão manso e o algodão, em parte ligados a projetos de inclusão social e da agricultura familiar que, na realidade, ainda, representam algo em torno de 7%. Sendo 2,5% do total destes vegetais, menos os 4,11% do algodão.
Esta é a imagem divulgada – com apenas os 7% - para dar um caráter de combustível limpo e social e ambientalmente corretos, o que está bem longe da realidade.
Publicado originalmente em Coluna do Leitor
Follow @Metanoverde
Nenhum comentário:
Postar um comentário