Um adereço contemporâneo que, no Brasil, começou a ser utilizado no principio dos anos 80, e que hoje tem um custo ambiental significativo, é a fralda descartável que começou a substituir a fralda de pano, em princípio para dar mais “agilidade” às mulheres, principalmente aquelas que trabalham fora.
Entretanto, vem crescendo o uso, mesmo que parcialmente, das fraldas de pano, como resultado de uma maior conscientização de mães, em função da crise do meio ambiente e das perspectivas nada animadoras para o futuro não tão distante assim, como você lê no artigo: “O retorno das fraldas de pano para poupar o meio ambiente”.
Uma sociedade sustentável se caracterizaria por adotar praticas e/ou procedimentos que não comprometessem a vida ou sobrevivência das gerações futuras, como a dos bebês que, por opção dos pais, já estréiam – ao nascer – com uma forte pegada ecológica, o que contribui para a instabilidade ou não sustentabilidade de sua própria vida.
Nos itens abaixo, extraído do “Manual SOS de Sustentabilidade”, lançado pela Believe Comunicação Viva e pela Fundação Getúlio Vargas, você pode conferir o “peso” para o meio ambiente da opção pelas fraldas descartáveis.
- Um bebê utiliza em média 124 fraldas descartáveis por mês,totalizando uma média de 3.000 (três) mil fraldas em dois anos de vida.
- Só nos EUA, vão para o lixo 18 bilhões de fraldas descartáveis por ano. Uma vez usadas, cerca de 90 a 95% delas entram no ciclo do lixo caseiro e vão parar em lixões ou aterros, criando de imediato um problema de saúde pública.
- Anualmente, são desperdiçadas 100.000 toneladas de plástico e 800.000 toneladas de polpa de árvores (celulose utilizada na fabricação das fraldas descartáveis).
- São necessários 400 – 800 kg de pasta de papel para sustentarum bebê, em termos de fraldas, durante dois anos. Por outro lado, se optar pelas fraldas de pano, usará menos de 10 kg de algodão para dois anos de fraldas!
- Esse é um meio significativo de reduzir o consumo de petróleo e o algodão é um recurso facilmente renovável.
- De acordo com a CDC (Cotton Diaper Coalition), são necessárias “quantidades maciças de água” para transformar a polpa da madeira (celulose) em papel para descartáveis (...)
- A produção de uma fralda descartável tem um preço ambiental muito elevado em termos de água e energia.
- Pense nisso antes de comprar a próxima fralda!
Como vê, com os milhões de bebês que nascem todo dia, no Brasil e no mundo, e com a “comodidade” – para os país – da fralda descartável, eles já estréiam comprometendo as condições de sua própria sobrevivência no planeta que vão herdar.
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