É como escrevemos na introdução
de um artigo aqui no blogue, sobre a qualidade
da água que bebemos:
Não sei por que cargas d´água as questões ambientas saíram de moda... É como se estivéssemos vivendo em um planeta ‘zero bala’ onde as mazelas construídas, ou destruídas, pelo sistema de produção/exploração e uso dos recursos naturais sumissem como que por um passe de mágica.
A mídia convencional calou-se – se é que informava, de fato, antes – os ambientalistas de plantão sumiram e até ONGs, blogs e sites que, ainda, tratam do tema têm ‘ibope’ perto de zero nas redes sociais. Os temas ambientais sumiram mesmo... (Veja aqui)
A “nova” fase do capitalismo,
pelo visto vem jogando pesado e a mídia associada
não tem feito diferente e vem exercitando seu papelzinho de sempre, ou seja,
tem tentando fazer de conta que está tudo bem...
Veja esta ‘notícia’ abaixo...
"Brasil é o País mais perigoso do mundo para ativistas ambientais e rurais, aponta estudo
Um estudo publicado nesta quinta-feira (13) pela ONG Global
Witness apontou que o Brasil é o país mais perigoso do mundo quando se trata de
questões agrárias.
Segundo dados publicados pela organização, 49 pessoas que
defendiam causas ambientais e rurais foram assassinadas em 2016.
A ONG ainda afirma que a indústria madeireira estaria ligada a 16
assassinatos, enquanto que grandes proprietários de terra seriam responsáveis
por inúmeras mortes na Amazônia. Para a Global Witness, “o Brasil tem sido
sistematicamente o país mais funesto para defensores e defensoras do meio
ambiente e da terra”.
Com relação a políticas ambientais e proteção aos ativistas, a
organização afirma que, “apesar do chocante e crescente número de assassinatos,
o governo brasileiro tem, na verdade, diminuído a proteção a defensoras e
defensores ambientais” e destaca medidas negativas tomadas por Michel Temer que
“quase imediatamente após assumir o poder, em agosto do ano passado,
desmantelou o Ministério dos Direitos Humanos”.
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